Por David Homsi

Pesquisadores: Ft.David Homsi, Ft.Edgar Nunes, Ft.Nelson Morini

Local Pesquisa: CETE – Centro de Traumatologia do Esporte

Vejam vídeos ao fim do texto.

ENTORSE DE TORNOZELO

 

O que é?

 

A entorse pode ser uma sobrecarga grave, um estiramento ou a laceração de tecidos moles, tais como: cápsula articular, ligamentos, tendões ou músculos. Porém, esse termo é frequentemente usado em referência específica à lesão de um ligamento, recebendo a seguinte graduação :

Grau I =  ligamento preservado, dor leve ligamentar e edema local;

Grau II = frouxidão ligamentar, dor intensa, edema difuso + hematoma;

Grau III = ruptura ligamentar parcial ou total, provável fratura por avulsão, dor intensa, instabilidade, edema difuso e hematoma.

     

O que provoca?

 

Os ligamentos frouxos no tornozelo, os músculos fracos, as lesões dos nervos da perna, certos tipos de calçados (como os sapatos de salto alto e estreito) e certas maneiras de caminhar, tendem a provocar a rotação do pé para dentro ou fora.

 

As lesões do tornozelo são causadas por uma súbita aplicação de força que exceda a resistência dos ligamentos, rodando o pé em inversão ou eversão.

 

Como prevenir?

 

As pessoas, cujos tornozelos torcem com facilidade, podem evitar as lesões subsequentes utilizando aparelhos ortopédicos, meias elásticas para os tornozelos e colocando dispositivos no calçado para estabilizar o pé e o tornozelo. Além disso: Fisioterapia para restabelecer o movimento, fortalecer os músculos que agem no tornozelo e melhorar o equilíbrio através de exercícios de propriocepção e treinos em terrenos irregulares (com a supervisão de um profissional da área).

 

Qual o prazo de recuperação?

 

Depende da gravidade da entorse. Os ligamentos têm a vascularização regular e cicatrizam lentamente. O reparo é feito por tecido fibroso e colágeno. O prazo, para cada grau é:

 

Grau I = De uma a duas semanas com crioterapia (gelo) + compressão + elevação + fortalecimento muscular + propriocepção (fisioterapia).

 

Grau II = Imobilização durante três a quatro semanas. Após isso, faz-se: crioterapia + fortalecimento muscular + propriocepção (fisioterapia).

 

Grau III = Necessidade de ato cirúrgico, com recuperação oito a doze semanas.

 

 

DISTENSÃO DA PANTURRILHA

 

O que é?

 

Nossos ossos são sustentados por uma combinação de músculos e tendões. Tendões conectam os músculos aos ossos. Uma distensão é o resultado de uma lesão tanto no músculo como no tendão. A distensão pode ser uma simples “esticada a mais” nessas estruturas, ou um rompimento completo (ou parcial) na combinação músculo-tendão, neste caso, da panturrilha (ou também, tríceps sural).

 

O que provoca?

 

Geralmente, a distensão é proveniente de esforços exagerados sem o aquecimento, alongamento e preparação adequada para uma atividade. Causas, como músculos curtos e tensos, além da  sobrecarga nos músculos em indivíduos não condicionados, não são incomuns.

 

Como prevenir?

 

Com aquecimento, alongamento e preparação adequada da musculatura de forma prévia, durante e após as atividades esportivas. Em nosso serviço de reabilitação, costumamos orientar nossos atletas a seguir a seguinte proporção:

  • 5% do tempo total de treino em alongamento;
  • 10%, no aquecimento;
  • 70%, no treino propriamente dito;
  • 10%, no desaquecimento,e
  • 5% no alongamento final.

Qual o prazo de recuperação?

 

Em média, de uma a duas semanas com repouso, gelo, compressão e elevação. Esse tratamento deve ser seguido de exercícios simples para diminuir a dor e restaurar a mobilidade. No caso de um rompimento sério, pode ser necessário que se repare cirurgicamente por um cirurgião ortopedista, necessitando de um prazo de 8 a 12 semanas.

 

 

FRATURA DO PÉ E TORNOZELO

 

O que é?

 

Define-se fratura como sendo uma interrupção na continuidade do osso, que pode ser um rompimento completo ou incompleto. Existem dois tipos principais de fraturas: fechada (não há comunicação entre a superfície externa do corpo e a fratura) e aberta ou exposta (quando há comunicação entre a fratura e a pele). Ainda há várias subdivisões, que são denominadas de acordo com a posição das partes fraturadas do osso.

 

O que provoca?

 

A maioria das fraturas é devida a algum tipo de trauma. Pode ser um choque direto com força considerável, como consequência de um acidente de automóvel, da queda de uma certa altura ou de um peso que tenha caido sobre o pé.

 

Outras fraturas podem ser causadas por violência indireta, tais como: uma queda acidental, por um dos pés que pode ficar preso a um buraco quando se está correndo (o qual pode gerar uma força torcional, a qual resultará em fratura da tíbia e da fíbula). As fraturas por estresse ou fadiga são provocadas por traumas pequenos e repetitivos, que podem ocorrer após marcha por longas distâncias e em geral afetam um ou mais metatarsos. Essas fraturas, em geral, são confinadas aos membros inferiores e podem afetar a fíbula ou a tíbia, assim como os metatársicos, dependendo do tipo de atividade. As fraturas patológicas ocorrem como resultado de uma doença que afeta a composição do osso, tornando-o propenso à fratura, com frequência, como resultado de uma lesão relativamente simples.

Como prevenir?

    • Com aquecimento, alongamento e preparação adequada da musculatura prévia, durante e após as atividades esportivas;
    • Com proteção adequada e cuidados com o pé e tornozelo;
    • Com controle da saúde e bem estar além de uma alimentação adequada;
    • Tomando-se cuidado com todos os tipos de acidentes.

 

Qual o prazo de recuperação?

 

Fisiologicamente, o corpo humano necessita de seis a oito semanas (em média) para uma consolidação óssea, dependendo do tipo de fratura. Muitas vezes, ainda é necessário tratamento fisioterápico para reabilitação, para o ganho de amplitude de movimento e força, podendo ainda perdurar um mínimo de seis meses para o completo retorno às atividades esportivas.

 

Este trabalho que estamos realizando tentaremos evidenciar a importância da utilização da técnica Therapy Taping no tornozelo. Estamos utilizando “atletas” que não possuem lesões e/ou dores em joelho e tornozelo.

 

NO VÍDEO 1. O ATLETA FAZ TESTE DE EQUILÍBRIO EM PLATAFORMA.

 

VÍDEO 2. VEJA GRÁFICO ( ATLETA SEM BANDAGEM )

 

VÍDEO 3. ATLETA COM BANDAGEM

 

VÍDEO 4. VEJA O GRÁFICO DE EQUIÍBRIO COM ATLETA UTILIZANDO THERAPY TAPING