Muitos atletas, quando entram em uma academia ou iniciam um treinamento desportivo, querem demonstrar o “máximo” de suas capacidades físicas, o que faz com que, depois de alguns dias, não consigam mover os ombros, joelhos e as demais articulações do corpo.
Não podemos contrariar o fato de que o processo de treinamento intenso em vários tipos de esportes, colocam uma tensão significativa em todas as nossas articulações.
Desgaste excessivo, nesses casos, pode causar danos e perda de osso e até prejudicar as funções de uma articulação.
A ESTRUTURA DE UMA ARTICULAÇÃO
- Entre o tendão e o osso há uma pequena bolsa cheia de líquido articular lubrificante (líquido sinovial) que age como uma “almofada”; esta bolsa pode sofrer uma inflamação como resultado de uso desajeitado de uma articulação ou também uma irritação causada por um dano a um tendão e/ou ligamento.
- A cartilagem é o material que cria a superfície lisa de uma articulação. Pressão anormal colocada na cartilagem pelos ossos pode conduzir a lesões na mesma. Quando a cartilagem chegar a ficar muito gasta, haverá um contato entre os ossos da articulação, causando muitas dores, podendo levar a uma artrite ou a condromalácea, dentre outras.
- Os ligamentos são feitos de tecido conjuntivo, estabilizando uma articulação. A lesão no ligamento pode ser o resultado de um movimento incomum (não fisiológico), gradualmente a movimentos repetitivos levando à fraqueza muscular.
- O tendão é feito de tecido conjuntivo fibroso que conecta o músculo ao osso. O excesso de treinamento pode causar uma inflamção (tendinite).
COMO PREVENIR?
Os métodos de treinamento e estilo de vida podem afetar seu corpo em geral. Para minimizar suas chances de lesões, vão aqui algumas dicas:
- Fazer um aquecimento adequado antes de qualquer treinamento;
- Mover as articulações através de movimentos leves, jamais intensos;
- Alongar a musculatura durante 20 minutos, após o treinamento, deixando seu músculo pronto para iniciar o relaxamento;
- Jamais ignore a dor. A fadiga é um efeito colateral normal dentro de treinamento, a dor não.
Importante: procure sempre o acompanhamento de um fisioterapeuta especializado. Se necessário, tenha a ajuda de uma equipe multidisciplinar (médico, fisioterapeuta, educador físico e nutricionista).