Síndrome do Trato Ilio Tibial – lesão comum em atletas de corrida e ciclistas
Também conhecido como Síndrome da Banda ílio tibial é uma dorzinha na região lateral do joelho, ela se dá pela fricção da banda iliotibial com o trato. Muito comum em atletas de corrida, principalmente
quando está correndo na subida ou na descida, onde o joelho não dobra muito, ficando em uma angulação de 25 a 35 graus. O que é o trato ílio tibial?
O Trato Íliotibial (TIT) é uma fáscia longa localizada na face lateral da coxa. Origina-se de um pequeno feixe muscular no osso ilíaco na pelve onde é denominado de tensor da fáscia lata.
Uma de suas causas é o desbalanceamento muscular, causado entre agonistas e antagonistas e também a falta de alongamento muscular.
Outro esporte muito susceptível a esta lesão é o ciclista, pelos mesmos motivos dos atletas de corrida e também pela “ausência”do bike fit, onde o atleta não fica com boa postura na bike.
Esta patologia raramente é grave a ponto de necessitar tratamento cirúrgico, mas pode ser extremamente desconfortável e afastar os atletas de suas atividades.
Ela é uma patologia causado por overuse, muito comum em atletas de corrida e de longa distância, corredores com pés pronados estão mais susceptíveis a esta lesão, pois faz com que aja um esforço excessivo no joelho no intuito de corrigir a pisada, alguns casos também de pessoas com fraqueza da musculatura glútea, pois o glúteo é responsável pela rotação do quadril.
Quais as suas causas?
- Fraqueza muscular, causando desíquilibrios entre agonistas e antagonistas
- Falta de alongamento muscular
- Joelho em valgo ( pra dentro )
- Pé em pronação
- Aumento súbito tempo corrida,
- Treinar em terrenos irregulares, subidas e descidas
- Selim da bike muito alto
- Sapatilha da bike com rotação interna
Como principal sintoma da STIT – SINDROME TRATO ILIOTIBIAL é a dor, um pouco acima da linha articular joelho, parte lateral.
Tratamento: medicamentoso ( sempre orientado por um médico ), fisioterapia, em casos mais crônicos, preconiza se parar atividades e fazer o tratamento, retornando gradualmente aos esportes.