Por Ft.David Homsi
Síndrome da dor femoropatelar também conhecida com a sigla SDPF é uma patologia que responde por 25% do total das lesões no joelho relacionadas com o esporte.
Por ser uma patologia de origem multi-fatorial conhecer a sua real causa é de extrema importância para uma boa reabilitação.
Algumas de suas causas: biomecânica anormal do membro inferior, aumento ângulo Q, lesões prévias em joelho, fraqueza e diminuição da flexibilidade muscular, hiper ou hipomobilidade patelar, overtraining pode resultar no aumento do stress femoro-patelar.
Algumas das causas da SDPF e testes:
- O ângulo Q é formado pela linha de tração do quadríceps e o tendão patelar cruzando o centro da patela. Ele mede o quanto a patela tende a mover-se lateralmente quando os músculos da coxa ( quadríceps ) são contraídos. Quanto maior o ângulo formado, maior será a lateralização patelar, causando um “tilt” patelar. ( VEJA ADIANTE ).
- Teste de ” Tilt ” Patelar é feito devido há uma diminuição da mobilidade patelar devido há uma inclinação lateral da patela causando um atrito entre a faceta lateral da patela e a tróclea lateral. Lembrando que os teste é feito bilateralmente e comparado entre os dois joelhos.
Teste de mobilidade patelar é uma medida passiva do movimento de repouso da patela e indica as restirções de movimentação lateral e medial.
Teste de compressão patelar O teste de compressão patelar é realizada quando o paciente está deitado com os joelhos estendidos. O fisioterapeuta move a patela superiormente e inferiormente, enquanto comprimir a patela contra o sulco femoral. Se o resultado for dor, o teste é considerado positivo.
Flexibilidade muscular mostra uma associação entre diminuição de alongamento de quadriceps e isquiotibiais com a SDPF em atletas.
Força Muscular também está associado a SDPF, mas na literatura há alguns autores que não relatam isso, Messier et al. usaram o teste isocinético para avaliar a força muscular em corredores com SDFP e não encontraram significativa diferenças na flexão do joelho ou extensão de força em pacientes com SDPF e controles.
Uma boa avaliação e história clínica do paciente é a chave para uma excelente recuperação.