Por Ft.David Homsi
O Pólo ganha cada vez mais admiradores e seguidores. Segundo dados da Federação Paulista de Pólo, atualmente existem cerca de 500 jogadores no Brasil e 70 campos voltados para a prática da modalidade no país. Hoje esse esporte tem maior visibilidade e consequentemente um número crescentes de novos adeptos. E isso pode ocasionar também um aumento no número de lesões por falta de conhecimento.
Vale lembrar que assim como o cavalo, o cavaleiro também precisa de um excelente preparo físico para o jogo. Ao longo da partida trabalha-se toda musculatura do corpo, principalmente a musculatura da região interna da coxa, os chamados adutores; os abdominais, com ênfase maior no reto abdominal e oblíquos (devido à biomecânica da “tacada”); musculatura da coluna lombar, importantíssima para manter a postura ereta do cavaleiro e a musculatura do ombro, o chamado “manguito rotador”, que dá estabilidade e força para as “tacadas”.
Por isso, deve-se tomar um extremo cuidado com as musculaturas citadas. Mas também não se pode esquecer o restante do corpo, que deve ser trabalhado da mesma forma. No preparo fora do campo deve-se priorizar a postura (Core), equilíbrios estáticos e dinâmicos em superfícies estáveis e instáveis, trabalho de força, potência e resistência para musculatura da cintura escapular (ombro).
Todo o trabalho de preparação do atleta deve ser feito de forma individualizada e de acordo com as necessidades especificas da modalidade praticada. Esse trabalho, também chamado de “Preventivo”, é de extrema importância, tanto na precaução do aparecimento de lesões, quanto no desempenho do atleta em seu esporte.