Hoje, a prática de ciclismo ganhou adeptos em todo o país. Com a criação de ciclovias e ciclofaixas muitas pessoas já compraram uma magrela para se exercitar. Porém, o que muitos ainda não sabem é que antes de se empolgar e comprar uma bicicleta é necessário avaliar o biotipo do ciclista e o objetivo esportivo.
Com a bike ajustada, o ciclista, além de melhorar a perfomance, irá prevenir lesões tais como: tendinite patelar, fascíite plantar, tendinite do tracto ílio tibial, lombalgias e dores nos ombros.
Vale lembrar, que mesmo com o objetivo de pedalar aos finais de semana, a bicicleta precisa ter o tamanho de quadro correto para cada pessoa. Para isso é preciso medir a altura do cavalo e não a altura do ciclista. A medida do cavalo é a distância do pé até a região em que vai se sentar no selim da bicicleta, ou seja, do chão até a região da virilha. Essa pequena medição já ajuda a prevenção de lesões, uma vez que ao fazer o movimento da pedalada, as pernas estarão na posição correta, ou seja, nem muito esticadas e nem muito dobradas.
Como funciona o “Bike Fit”
O “Bike Fit” geralmente é feito por um professor de educação física com curso específico. O serviço completo leva em média duas horas e o ciclista precisa levar, além da sua bicicleta, roupas de ciclismo (camiseta e bermuda) e também as sapatilhas.
O processo é feito em três etapas. Primeiro o profissional de “Bike Fit” entrevista o ciclista para checar histórico de lesões, objetivo com o esporte, competições que pretende fazer, entre outros.
– A entrevista com o ciclista é primordial, porque dependendo dos objetivos do atleta nós podemos deixá-lo numa posição mais conservadora ou mais agressiva. Por exemplo, quem está começando, é indicada uma posição mais conservadora para que a pessoa tenha reações mais previsíveis na hora de pedalar – conta Arthur Audi, especialista em “Bike Fit”.
A segunda etapa é composta por anamnese que checa a postura e a biomecânica do atleta. Só depois são feitos os ajustes na magrela.